Batman Vs Superman - A Origem da Justiça (2016)

Batman vs Superman é um filme que comprova mais do que nunca a grande verdade: crítico de cinema é o cara mais chato que existe na face da Terra. Reclama de tudo e de todos... sempre consegue apontar falhas e nunca está satisfeito. E quando você soma isso com alguém fanático pelo universo dos HQs, aí que a 'chatice' é elevada ao extremo.

Mostrando a tríade da DC Comics (Batman, Superman e Mulher Maravilha) e dando abertura para a formação da Liga da Justiça; o filme dirigido por Zack Snyder é grandioso em excesso e isso pode prejudicar um pouco para os menos desavisados; digo isso para pessoas que como eu não estão tão familiarizadas com todo esse universo dos super-heróis e suas mais diversas conexões que vãos e apresentando.

Em um determinado momento, Aquaman surge das profundezas do oceano em uma gravação secreta mantida pelas corporações de Lex Luthor. A figura emblemática se faz necessária ali, já que se junta a tal Liga da Justiça; junto de Laterna verde, Ciborgue e Flash... além é claro da Mulher Maravilha que tem sua estreia triunfal com a atuação da atriz Gal Gadot.

Viu?... Quanta informação! E isso não é nada perto de um universo ainda maior que a DC Comics quer trazer para os cinemas; como já bem faz a Marvel com seus heróis e vilões.

Falava-se muito sobre a atuação de Ben affleck no papel do homem morcego; já que o mesmo afundou Matt Murdock e sua péssima atuação como o demolidor nas telonas; salvo pela excelente atuação de Charlie Cox na série exibida pela Netflix.

Affleck consegue se sair bem. Dita o tom certo para o peso do perosnagem, mas não tem como não comparar com a atuação de Christian Bale nos excelentes filmes do Batman dirigidos por Christopher Nolan, os melhores desde que o personagem saiu das breguices e exagerados nas adaptações do diretor Joel Schumacher. E se comparamos, Affleck leva uma surra de Bale; mas evitando comparações, Affleck se sai bem e se redime por ter feito o Demolidor.

Sou fã do Superman desde criança... por isso fica até díficil tentar ser imparcial; mas desde que o ator britânico Henry Cavill assumiu o personagem e a direção ficou por conta do mesmo Zack Snyder desse filme, que o filho de Kripton tem se consolidado ainda mais como meu herói favorito. Há divergências de opiniões entre os integrantes que compõe esse portal... mas sempre haverá :-P

Sem contar spoilers, mas senti certa raiva pela 'justiça cega' praticada pelo homem morcego e as injustiças contra o Superman... mas acho que o meu ponto de vista como fã prejudica todo o processo.

Ainda sim, não há como negar que o papel do homem de aço se encaixa perfeitamente em Cavill, diferentemente do que ocorreu com o ator Brandon Routh que está atualmente como o átomo na série "DC's Legends of Tomorrow".

E o que falar da mulher maravilha... a atriz israelense Gal Gadot chega com tudo nesse filme e arrasa na sua estreia. A cena em que ela aprece já devidamente uniformizada é muito impactante e mostra toda a personalidade da heroína.

Ao longo do filme, seu personagem aparece sedutora e chega arrasando tudo no ato final do longa.

Essa ferocidade toda só nos deixa ainda mais ansiosos para seu filme solo que deve ser lançado ano que vem.

"O vilão Lex Luthor, de Jesse Eisenberg, é tão intensamente irritante que, desde cedo, você deseja que o Batman e o Superman acertem logo suas diferenças e unam forças para acabar de uma vez com o patife e também com nosso tormento” (Todd McCarthy, do The Hollywood Reporter).

Muitos não aprovaram essa versão "cientista excêntrico" dada para o Lex Luthor e interpretada pelo jovem ator Jesse Eisenberg... cairia melhor a versão mais conhecida "empresário megalomaníaco e manipulador", vão dizer alguns.

Eu,honestamente, gostei muito da atuação do Jesse, que se destacou interpretando Mark Zuckerberg em "A Rede Social".

Tem todo um trabalho interessante na construção desse personagem, que faz tudo isso sem um objetivo aparente... sem justificativas... apenas quer detonar tudo; me lembra muito do Coringa do ótimo ator Heath Ledger, falecido em 2008.

O Coringa de Ledger também fazia suas maldades por fazer e quebra um pouco a nossa cabeça, já que tudo precisa de justificativas e explicações e, não necessariamente, somos assim.

Divertido, intenso, exagerado... essa é a origem da justiça!

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