Independence Day: O Ressurgimento
- Rodrigo Fernandes
- 27 de jun. de 2016
- 3 min de leitura

Se houver a destruição do mundo, Roland Emmerich será quem irá filmá-la!
Talento para destruir as coisas, o cineasta possui de sobra. Já fez isso em "Godzilla", repetiu a dose em escala global nos filmes "O Dia Depois de Amanhã" e "2012" e agora; 20 anos depois de ter lançado "Independence Day" ressurge para confirmar a sua maestria nesses tipos de filmes catástrofes.
E quando falamos em filmes catástrofes, deixamos de lado o humanidade e focamos na tragédia toda em si.
"Independence Day: O Ressurgimento" é um filme para divertir e não ser levado a sério.

Vinte anos se passaram também nessa continuação. Bill Pullman não está mais no papel de presidente dos EUA, quem ocupa esse lugar é a atriz Sela Ward.
Após a famosa guerra e os acontecimentos de 1996, o governo conseguiu utilizar toda a tecnologia deixada pelos aliens a seu favor; porém algo acontece (não recordo se é explicado) e uma das naves que perfurava até o centro da Terra é reativada, estabelecendo comunicação com uma espécie de 'nave-mãe' e uma nova ameaça surge.
O ponto forte do filme são as cenas incríveis, as batalhas e a destruição toda ocorrendo em escalas imensas na sua frente... o ponto fraco do filme são os personagens... mas na 'embalagem' toda, isso acaba sendo algo desnecessário mesmo.
Quem vai assistir a um filme como "Independence Day" não quer ver um romance ou uma comédia e sim destruição, apesar de doses de romance e comédia serem dadas de forma homeopáticas.

O elenco antigo funciona perfeitamente bem.
O ex-presidente Whitmore (Bill Pullman) com todos os traumas diante da exposição com esses seres inter-galáticos é essencial para todo o desenvolvimento da história desse filme e torcemos por ele.
Assim como também torcemos pelo cientista maluco, Dr. Brackish Okun (Brent Spiner), que mais uma vez possui cenas engraçadas.
Agora um destaque bem bacana do filme e uma evolução considerável do personagem acontece com David Levinson, personagem do ator Jeff Goldblum. Como uma espécie de 'Indiana Jones' dos aliens, o personagem tem humor em boa dose e é um estrategista de primeira.

Já com relação ao 'elenco novo'... Liam Hemsworth já é conhecido do público pelo papel em "Jogos Vorazes", mas como Jake Morrison não causa empatia; nem no relacionamento amoroso com Patricia Whitmore (Maika Monroe) ou a birrinha de adolescentes com Dylan Hiller (Jessie T. Usher), que por sinal é filho do capitão Steven Hiller (Will Smith) que está morto; já que o astro de "Eu sou a Lenda" e "MIB" não topou dar sequência ao papel. Tinha que dar um destino para o seu personagem... e eis que o até então desconhecido jovem ator Jessie T. Usher aparece.
Construção de personagens não é o forte de Roland em nenhum de seus filmes, mas em alguns até que criamos uma certa empatia com eles e é o caso de "Independence Day".
"Independence Day: O Ressurgimento" diverte e não agride a inteligência de quem o assiste, mesmo não explicando praticamente nada sobre o que acontece no desenrolar da trama.
Porém, assim é um filme para garantir a diversão de quem optou em assisti-lo. Poucos minutos foram o suficiente para explicar tudo o que acontece ao longo dos vinte anos que se passaram desde os acontecimentos do primeiro filme e já somos levados a cenas incríveis de destruição e batalhas e isso é o essencial!
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