Flash - Análise da 2ª Temporada
- Rodrigo Fernandes
- 27 de jun. de 2016
- 2 min de leitura

Atenção: Texto com Spoilers!
A série, transmitida aqui no Brasil pelo canal Warner Channel, encerrou seus episódios em maio e retorna para a sua terceira temporada em outubro.
Até lá, a série mostrou que têm fôlego pra mais episódios com uma audiência boa tanto aqui quanto lá nos EUA, mas precisa acertar ainda em alguns detalhes.
A primeira temporada foi espetacular! Ver Barry Allen (Grant Gustin) se transformar no velocista escarlate foi uma jornada muito agradável. Os episódios foram se ajustando, trazendo 'meta-humanos' interessantes com suas histórias rápidas. 'Plots' que não atrapalhavam a trama central e seus desfechos.
Alguns deslizes nos personagens; como a inconsistência e antipatia da Iris West (Candice Patton) foi consertada ao longo dos episódios e foi uma temporada muito firme, com um final que se focava num heroísmo do Flash, mas acompanhado de um drama presencial, sem ser forçado.

Já a segunda temporada teve altos e baixos e errou ao 'jogar' milhares de elementos de uma só vez. Estamos acostumados a não contrariar as ideias malucas de física e química presentes em cada episódio. Assim como a grande maioria dos que assistem "Flash" também podem ter faltado em algumas aulas no colégio e portanto é melhor deixar pra lá... mas, convenhamos... exageraram e muito nessa temporada.
Existe uma crise em infinitas terras, a linha do tempo vem sendo alterada e invadida a todo momento, a tal 'força da aceleração' se materializando em pessoas conhecidas do Barry e o próprio Barry que ainda não é o super-herói que ele deve ser.
Há também vários pontos que ainda não foram desenvolvidos e só ficaram na expectativa; como o desenvolvimento do 'lado negro' de Caitlin Snow (Caitlin Snow) e o de Wally West (Keiynan Lonsdale), afinal teremos a aproximação do personagem dele com o dos quadrinhos?
Cisco Ramon (Carlos Valdes) evolui e muito com seus poderes, mas trouxe mais dúvidas do que soluções diante de suas 'visões'.

Zoom foi um vilão interessante, mas poderia ter sido melhor. Sua motivação de ser o homem mais rápido da Terra e de todas as que existem foi se desgastando ao longo da temporada. As revelações finais foram corajosas, mas desenvolvidas de forma acelerada demais.
Jay Garrick ser vendido como vilão quando a 'visão' do Cisco revela a identidade do Zoom foi uma atitude corajosa dos roteiristas, mas para quem segue as HQs, conhece o 'universo' do Flash nos quadrinhos já logo desvendou o mistério do 'homem da máscara de ferro' aprisionado pelo vilão.
Para mortais como eu, que gostam do Flash mas nunca abriu uma página dos quadrinhos dele, até que foi bem bacana essa trajetória que a série deu para o personagem e a bela homenagem feita para o ator John Wesley Shipp, que foi o personagem Flash na série de Tv transmitida na década de 90.

Enfim, "The Race of His Life" fecha bem uma temporada de altos e baixos e a cena final com Barry salvando a mãe é um gancho corajoso para a próxima temporada. Corajoso e arriscado, já que tal atitude traz consequências para a linha cronológica da série e também de outras da DC e CW. Torcer para tudo dar certo!
A 3ª temporada retorna no dia 4 de outubro lá nos Estados Unidos.
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