"O Filho Eterno" / Marcos Veras vive os desafios de ser um pai de um filho com Síndrome de
- sitedosgeeks
- 19 de jul. de 2016
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O filme se passa na cidade de Curitiba na década de 80. Prestes a completar 30 anos, Roberto (Marcos Veras) e Cláudia (Débora Falabella) terão seu primeiro filho. A vida adulta chega, repleta de esperança e a certeza de novos rumos. Roberto, escritor ainda não publicado, está seguro de que o nascimento do filho é o marco para uma nova vida. No entanto, o sonho de Roberto rapidamente ganha um sabor amargo quando ele percebe que terá de se habituar com uma ideia diferente - ser pai de Fabrício (Pedro Vinícius), uma criança com síndrome de Down.
O ator Marcos Veras, conhecido pelo seus papéis no humor, agora se aventura no lado dramático interpretando esse pai com sentimentos conflitantes em relação às limitações impostas pela condição genética do filho. "A grande preocupação é não transformá-lo num vilão, num canalha, num cara que o público possa odiar. Nós temos nossas qualidades e defeitos, e esse cara vive em conflito com isso tudo. Esse personagem, em fase de amadurecimento, é um pouco o símbolo de um pai de primeira viagem, que tem problemas com a profissão, com a vida familiar e com a vida pessoal. Vive essa situação 24 horas por dia.", relata o ator Marcos Veras em entrevista para o jornal "O Globo".
O filme é baseado em um livro homônimo do escritor catarinense Cristovão Tezza, um romance autobiográfico que conquistou 65 mil leitores desde sua publicação, em 2007.
"O filho eterno" está previsto para chegar aos cinemas no início de 2017.
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