Análise do "Pro Evolution Soccer 2017"
- Mauricio Moura
- 24 de ago. de 2016
- 3 min de leitura

A Konami disponibilizou no dia 23 de agosto para Xbox One, PS4, PS3 e Xbox 360, a versão demo do game "Pro Evolution Soccer 2017".
É claro que não perdemos tempo e fizemos um teste.
Essa demo do game, que será lançado em 13 de setembro, têm nove times: Arsenal, Atlético de Madri, Barcelona, Corinthians, River Plate, Boca Juniors, Flamengo, França e Alemanha. O jogo mostra alguns pontos positivos consideráveis, uma melhora boa em relação à versão "Pro Evolution Soccer 2016".
As famosas jogadas manjadas, de corridinha pela lateral e corte pro meio da área, que já eram difíceis no ano passado, são praticamente impossíveis agora. Os dribles "raio-x", correndo por dentro dos adversários" são difíceis agora, já que houve uma melhora considerável do sistema de impacto e o marcador costuma entrar forte e de forma dura quando você força essa corrida.
A inteligência artificial foi também melhorada e os jogadores da máquina agora não ficam tão estáticos esperando você entrar com bola e tudo no gol, e taticamente se comportam bem postados em campo.

A fluência do jogo está bem interessante também, e é perceptível uma melhora no toque de bola e a movimentação dos jogadores. Graficamente o jogo é perfeito, estádios lindos, e a fisionomia e reação dos jogadores quando acertam ou erram algum lance, é algo inacreditável de se pensar há anos atrás para um videogame.
Apesar de pontos bons, existem também os ruins e vamos a eles. O jogo, como nos últimos da franquia, continua excessivamente truncado, tornando a partida até feia, e se você escolher o maior nível de dificuldade, "estrela", sair do 0x0 é quase um milagre, e furar a defesa da máquina é artigo de luxo até para os mais experientes.
A reação dos jogadores em relação a um passe ou um chute, no apertar de botão, ainda continua lenta, e você se irrita quando tem que apertar o botão e esperar seu jogador errar o passe ou perder a bola, pelos segundos de demora para ele reagir na ação.
Outro ponto fraco é a torcida, que continuam sendo de papéis e todos com a mesma fisionomia. Um detalhe para irritar os brasileiros é que possivelmente muitos clubes brasileiros virão com jogadores com nomes genéricos por desacordo de contrato, que não permite que sejam usados os nomes originais no game, na demo o Corinthians já apresenta esse problema, com vários nomes genéricos em relação aos reais.

O fato é que a Konami parece estar no rumo certo e a tendência é que a cada lançamento o game melhore. Não é fácil sair de um jogo espetacular em 2009 e seguir anos e anos com jogos de qualidade duvidável, perdendo muito espaço para o seu rival FIFA. É quase inacreditável considerar que pessoas que não queriam nem ver FIFA por perto, hoje se renderem ao game da EA Sports, e não compram mais o Pro Evolution, um fato comprovado é que muitos trocaram de jogo pelo simples fato de que FIFA só evoluiu e Pro Evolution regrediu em pelo menos cinco anos, retomando sua briga de fato apenas no ano passado, fato que a própria Konami admitiu, que precisava de mudanças radicais.
O jogo em si, na demo, já é melhor do que o Pro Evolution 2016, e a tendência é que a versão completa seja ainda melhor. A Konami está no rumo certo, parece ter retomado seu sonho de estar novamente no topo de simuladores de futebol, quem sabe em mais alguns anos. Se fosse para dar uma nota para a demo seria um 7 com méritos.
Assim que sair a demo do FIFA 17, em 6 de setembro, falaremos dele aqui. Se você já jogou a demo do PES venha discutir com a gente o que acharam!!!
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