Review: "Tão Forte e Tão Perto"
- Paulo Rodrigues
- 8 de out. de 2016
- 1 min de leitura

O ponto de partida do filme Tão Forte e Tão Perto (Extremely Loud e Incredibly Close) é o trágico acontecimento de 11 de setembro, talvez a obra mais bem-sucedida até hoje, levando uma indicação ao Oscar de Melhor Filme em 2012.
O filme conta a história de Oskar (Thomas Horn), um garoto cheio de traumas e fobias muito apegado ao pai, Thomas (Tom Hanks). O mesmo estava por acidente nas torres gêmeas durante o ataque, o que faz o mundo de Oskar desmoronar. Sem saber lidar com a perda e conviver com a mãe (Sandra Bullock), um dia qualquer o garoto encontra uma chave misteriosa que acredita poder conter algum segredo que o pai lhe deixou.

Oskar, então começa uma busca incansável pelo que acredita estar por trás da tal chave. Sua única pista é o sobrenome Black escrito no envelope onde estava a chave, motivo no qual leva o garoto tão frágil a uma peregrinação por diferentes pontos de Nova York.
Uma das pessoas que encontra é Abby Black (Viola Davis), que está se separando de seu marido e terá papel fundamental no resultado da busca feita pelo menino.

Inspirado no best-seller homônimo de Jonathan Safran Foer, e com direção de Stephen Daldry, temos um filme cheio de comoção que nos leva a partilhar da tristeza de seus personagens sem exageros, de forma natural, intensa e inesperada.
Tão Forte e Tão Perto é um filme belo, poético e sensível, no qual nos sentiremos invisíveis se não nos permitimos ser tocados pela trama.
*O filme chega dia 25/10 no catálogo da Netflix.
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