Review: "O Lar das Crianças Peculiares"
- Paulo Rodrigues
- 13 de out. de 2016
- 2 min de leitura

Após a repentina morte de seu avô (Terence Stamp), o adolescente Jake (Asa Butterfield) parte com seu pai para o País de Gales, onde pretende encontrar a srta. Peregrine (Eva Green), atendendo ao último pedido do avô, que dizia “ela explicaria tudo”.
Ao chegar o garoto descobre que o local onde ela viveria é uma mansão em ruínas, que foi destruída por um míssil durante a Segunda Guerra Mundial. Ao investigar essa área, Jake se depara com uma fenda temporal, no qual srta. Peregrine vive e protege várias crianças dotadas de poderes especiais.

O Lar das Crianças Peculiares, com certeza é o melhor filme de Tim Burton.
Nesta obra nos é apresentada sua melhor faceta, além de um requinte visual que me faltam palavras para expressar. O diretor com sua suprema inteligência fez de um simpático livro, um roteiro engenhoso sem certos surtos que as vezes tomam conta de suas obras.
Tendo uma narrativa que explora a peculiaridade de seus personagens que remetem a ideia de um mostruário de tipos estranhos, temos uma garota que de tão leve, usa botas de chumbo para não sair flutuando a toa, uma linda garotinha de aproximadamente cinco anos capaz de levantar um trator devido sua força, outra menina que faz pegar fogo tudo que toca, um garoto invisível e uma dupla de gêmeos que escondem um poder que só é revelado em uma cena crucial do filme, ou seja Jack e seu avô parecem ser os únicos normais que passaram por este lugar.

Com idas e vindas no tempo, o filme ganha uma atmosfera incrível e cheia de confrontos bem conduzidos que mantem seu ritmo até o final.
O filme nos deixa a perfeita consciência de que há algo bastante diferente além do que vivemos, onde a fantasia existe e não podemos deixar de perceber o potencial que se encontra dentro de nós mesmos, Tim Burton nos contemplou com uma obra muito além do que ela poderia ser, nos divertindo e emocionando com essa trama unicamente profunda.
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