"Fala Comigo", filme de estreia do diretor Felipe Sholl, é o grande vencedor no Festival d
- sitedosgeeks
- 18 de out. de 2016
- 3 min de leitura

Um novato na área roubou a cena e faturou o prêmio máximo do Festival do Rio 2016. O nome dele é Felipe Sholl. Jornalista por formação, Sholl já havia conquistado méritos ao ser o primeiro brasileiro premiado com o troféu Teddy, no Festival de Berlim de 2008 com o curta "Tá".
Anos mais tarde, 2011, veio a consagração como roteirista no filme "Hoje", ao lado de Jean-Claude Bernardet e Rubens Rewald no Festival de Cinema de Brasília.
Também esteve a frente do roteiro de filmes como "Histórias que Só Existem Quando Lembradas" (2011) e "Campo Grande" (2015).
Pela primeira vez assumindo a cadeira de diretor em um longa metragem, mas sem deixar de lado a habilidade como roteirista, Felipe Sholl é consagrado com o filme "Fala Comigo" (ainda inédito nos cinemas) no Festival de Cinema do Rio de Janeiro, levando o prêmio de melhor filme da mostra competitiva.

Felipe Sholl ao lado da atriz Denise Fraga durante as filmagens de "Fala Comigo"
"Fala Comigo" narra a história do garoto Diogo (Tom Karabachian). Diogo tem um estranho fetiche: ele gosta de telefonar para as pacientes de sua mãe (Denise Fraga), que é terapeuta sexual, e se masturbar enquanto as escuta ao telefone. Uma dessas pacientes é Ângela (Karine Teles), uma mulher que foi recentemente deixada pelo seu marido. Os dois acabam iniciando uma complicada relação pelo telefone, repleta de curiosidade e de silêncio.
A atriz Karine Telles, que interpreta a Ângela, também levou o prêmio de Melhor Atriz pelo seu papel no filme.
Veja todos os premiados: — Premiação do júri
Melhor longa de ficção: "Fala comigo", de Felipe Sholl
Melhor longa de documentário: "A luta do século", de Sérgio Machado
Melhor curta: "O estacionamento", de William Biagioli
Menção honrosa curta-metragem: "Demônia", melodrama em 3 atos, de Fernanda Chicollet e Cainan Baladez
Melhor direção de ficção: Cristiane Oliveira, por “Mulher do pai”
Melhor direção de documentário: Sérgio Oliveira, por “Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”
Menção honrosa direção de documentário: Marcos Prado, por “Curumim”
Melhor atriz: Karine Teles, por “Fala comigo”
Melhor ator: Nelson Xavier, por “Comeback” e, Julio Andrade, por “Redemoinho” e “Sob pressão”
Melhor atriz coadjuvante: Verónica Perrotta, por “Mulher do pai”
Melhor ator coadjuvante: Stepan Nercessian, por “Sob pressão”
Melhor fotografia: Fernando Lockett, por “Superorquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos”, e Heloisa Passos, por “Mulher do pai”
Melhor montagem: Marcio Hashimoto, por “Era o hotel Cambridge”
Melhor roteiro: Martha Nowill e Charly Braun, por “Vermelho russo”
Prêmio especial do júri: “Redemoinho”, de José Luiz Villamarim
– Premiação por voto popular
Melhor longa de ficção: "Era o hotel Cambridge", de Eliane Caffé
Melhor longa documentário: "Divinas divas", de Leandra Leal
Melhor curta: "Demônia", melodrama em 3 atos de Fernanda Chicollet e Cainan Baladez
— Mostra Novos Rumos
Melhor filme: "Então morri", de Bia Lessa e Dany Roland
Melhor curta: "Não me prometa nada", de Eva Randolph
Prêmio especial do júri: "Deixa na régua", de Emílio Domingos
Menção honrosa: Layla Kayã Sah, pela atuação em "Janaína overdrive", de Mozart Freire
— Prêmio da crítica Fipresci (da Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica)
"Viejo calaver"”, de Kiro Russo, e "Era o hotel Cambridge", de Eliane Caffé
— Prêmio Felix (dedicado aos filmes com temática LGBT)
Melhor longa de ficção: "Rara" (Estranha), de Pepa San Martin
Melhor longa documentário: "Divinas divas", de Leandra Leal
Prêmio especial do júri: "Love snaps", de Daniel Ribeiro e Rafael Lessa
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