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"Inferno" é intenso e interessante no começo e esquecível após seu término

  • Rodrigo Fernandes
  • 20 de out. de 2016
  • 2 min de leitura

Aproximando-se do primeiro filme da trilogia, "O Código da Vinci", o novo filme "Inferno" é interessante em suas cenas de ação e seu ritmo frenético, mas totalmente esquecível minutos após o seu término. O professor Robert Langdon (Tom Hanks) acorda desorientado e com um ferimento na cabeça em um hospital na cidade de Florença, Itália. Ajudado pela médica Sienna Brooks (Felicity Jones), Langdon descobre que está envolto a mais um enigma insolucionável pelos 'meros mortais' que incluem planos aterrorizantes contra a humanidade. Bertrand Zobrist (Ben Foster) é um milionário excêntrico que não vê outra solução para a humanidade se não a exterminá-la. Poucos podem sobreviver, mas isso ajudaria na continuidade da vida no Planeta Terra.

Os primeiros minutos do filme são muito interessantes e até podem enganar os menos desavisados de que o filme seja realmente bom. As visões do professor e as perseguição conduzem bons momentos e cenas incríveis, porém, são totalmente esquecíveis no decorrer de uma trama cansativa.

Inferno possui inúmeros problemas e o primeiro deles é o fato de que passou o tempo de Dan Brown. O escritor causou alvoroço ao lançar O Código da Vinci e afrontar a ira das instituições religiosas. Tais simbolismos e ocultismos mostrados na trama de Brown se tornavam atuais e instigante. Anjos e Demônios acrescentou mais ação a trama e permaneceu atraente, mesmo contando com furos no roteiro, as cenas de ação são grandiosas e bem feitas. Tudo o que não tem em "Inferno". Ainda há cenas de ação, o exagero na câmera na mão e os enigmas, mas nada disso te atrai para a trama central; diferente dos filmes anteriores.

Em nenhum momento você percebe o risco iminente de destruição e apocalipse que, a todo momento, é repetido pelo milionário. O ator Ben Foster até que tenta, mas não consegue impôr respeito e dramaticidade ao seu personagem; aparenta mais um milionário mimado do que um super vilão que busca destruir a humanidade. Felicity Jones é agradável em cena, se contrapondo a uma figura cansada e repetitiva vivida pelo ator Tom Hanks, que já fez papéis bem melhores em sua carreira. Há também o ator Omar Sy que chega a ser interessante no papel de um detetive da Organização Mundial de Saúde, mas é desperdiçado pela história.

O roteiro adaptado fica por conta de David Koepp que possui grandes filmes no currículo, mas nem a vasta experiência consegue lhe ajudar diante de uma trama cansativa de duas horas. Com exageros nas reviravoltas e diálogos explicativos a todo instante, é difícil não segurar o bocejo.

E o que falar do desfecho da trama. Poderiam ser melhores no clichê 'felizes para sempre' e entregar algo realmente interessante para quem está assistindo.

Para quem gosta de viajar, irá gostar das cenas na Itália e Turquia ou também será agradável para os colecionadores de arte e amantes de Dante, Boticelli e afins. Do contrário, aconselho a evitar esse filme. Vá por sua conta e risco.

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