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Black Mirror - 3x04: "Men Against Fire" / "Engenharia reversa"

  • Rodrigo Fernandes
  • 13 de nov. de 2016
  • 2 min de leitura

Atenção: Contém Spoilers!

Imagine que os soldados de Hitler tenham sido submetidos a implantes em suas consciências fazendo com que fossem controlados pelo governo nazista. Esses tais implantes induziriam que os mesmos identificassem os inimigos como verdadeiros monstros, sendo que não passam de apenas seres humanos.

Não, isso não ocorreu. Infelizmente a realidade monstruosa da segunda guerra mundial não possui uma desculpa esfarrapada como essa para ter ocorrido, mas em "Black Mirror" isso é possível e é o que vemos em "Men Against Fire".

O episódio começa com um jovem soldado novato, Stripe (Malachi Kirby) sendo acordado após um sonho bem sensual com uma garota. Stripe faz parte de um exército que detém de uma tecnologia muito avançada para ajudar no extermínio dos inimigos.

Através de implantes, o exército consegue acessar informações úteis para o combate, além de serem privados de alguns sentidos com a finalidade de serem mais eficazes e letais quando precisos.

Em sua primeira missão, o novato Stripe se dirige até uma comunidade que foi saqueada pelo principal alvo desse exército, as chamadas "baratas", pessoas que - de alguma forma - foram contaminadas por um vírus, tornando-as violentas a ponto de serem uma ameaça para a sociedade.

Quando Stripe se depara com uma dessas "baratas", a mesma carregava um dispositivo que dispara um flash de luz em seus olhos, fazendo com que a comunicação desse 'implante' comece a dar sinais de falhas.

Ao se dar conta de que está com problemas, ele é recomendado a passar pelo doutor Arquette, interpretado pelo ótimo ator Michael Kelly; conhecido do público da Netflix por interpretar Doug Stamper, fiel braço direito de Frank Underwood na série House Of Cards.

O doutor Arquette, no final de tudo, acaba revelando toda a conspiração por trás dos tais implantes, chamados de máscaras; porém essa revelação já é logo percebida nos primeiro minutos. Quando o exército descobre que existe um dito 'fanático louco', Parn Heidekker (Francis Magee) abrigando e protegendo as tais baratas; logo nos damos conta de que há uma realidade não mostrada nisso tudo. Seria óbvio demais, mesmo assim continuamos a assistir o episódio e sermos surpreendidos com outra reviravolta, porém isso não ocorre. De fato, o que deduzimos no começo é o que ocorre. Isso frustra demais.

A fraqueza no episódio não está no tema abordado, mas sim no quão óbvio ele se torna. A fraqueza no episódio está na preguiça nítida deixada pelos roteiristas em buscar construir uma crítica social mais forte e relevante ao tema apresentado e ser menos óbvio.

E sim, o governo implanta essa falsa realidade para esses soldados, controlando tudo o que eles vêem, sentem e até sonham. Isso faz com que o 'alvo' se torne monstros passíveis da exterminação, enquanto são pessoas comuns apenas buscando sobreviverem em meio a uma ditadura imposta.

Fraco, porém todo esse universo torna o episódio interessante; já que olhamos para nós mesmos e nossas 'máscaras' e 'implantes' que nos recusamos inúmeras vezes de retirar.

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